PS: Vou escrever na areia pra água apagar...
As horas estão passando e meu deu uma vontade súbita de escrever...
A distância é assim: impõe a nós a face gélida do esquecimento. Já consigo sentir os primeiros resquícios de inverno a nebular tua lembrança aqui. Sim, porque a ausência abre uma lacuna, e esta, é preenchida pela neblina do divagar...divagar que vai arrefecendo o devaneio, transformando em manso o que agitava o coração. É...coração é bichinho que, com o tempo, domestica-se. Penso que os acontecimentos diminutos tem me feito ser assim: demoro o tempo que carece pra recuperação, mas nao imponho a mim mesma o semblante de vitimado na historia da vida...DESINSTALA-TE, susssurra o coração. Então, começo a aquecer os pés, preparando-os para a árdua tarefa de desbravar em territorio seu o que a si mesmo pertence. Complicado? Não é não, basta sentir para entender.... o sentimento que se finge alheio, é obrigado a torna-se cônscio de sua responsabilidade na ação a empreender...
Pausa...
Respira ....
Aquieta .....
Compila ......
As palavras, como brasas vivas, derreterão a neve a impedir as mãos de andar. Sim, mão tambem anda...porque quando o pé prende-se ao chão, a mão toma-lhe o oficio de esperançar...é. ESPERANÇAR: esperar e avançar.
Então, gritam uns dedinhos aos outros: Avanteeeeeeee...e embainhando a espada, põem-se a rabiscar as (des) venturas, (dis) sabores desta guerra. Bem sabeis que viver é guerrear com o inimigo que, disfarçado de um melindroso eu, flagela, se fraco o Eu estiver, a alma que lhe apetecer... É improvavel que este euzinho, tipo fura-bolo- desmanha-prazeres, saia incólume, pois o Eu, maior de todos, beneficamente, agirá em favor de si mesmo...
Olha,
Percebe: basta uma palavra para que surja a tua flor...
Espera - inspira - degusta : A palavra fogo aquece e a palavra amor consola... Diz em alto forte e bom som: Amor.
Deseja - acalma - expira - chama: verbo-carnedoamor-ama segue...em frente... a vida é uma reticência...
A distância é assim: impõe a nós a face gélida do esquecimento. Já consigo sentir os primeiros resquícios de inverno a nebular tua lembrança aqui. Sim, porque a ausência abre uma lacuna, e esta, é preenchida pela neblina do divagar...divagar que vai arrefecendo o devaneio, transformando em manso o que agitava o coração. É...coração é bichinho que, com o tempo, domestica-se. Penso que os acontecimentos diminutos tem me feito ser assim: demoro o tempo que carece pra recuperação, mas nao imponho a mim mesma o semblante de vitimado na historia da vida...DESINSTALA-TE, susssurra o coração. Então, começo a aquecer os pés, preparando-os para a árdua tarefa de desbravar em territorio seu o que a si mesmo pertence. Complicado? Não é não, basta sentir para entender.... o sentimento que se finge alheio, é obrigado a torna-se cônscio de sua responsabilidade na ação a empreender...
Pausa...
Respira ....
Aquieta .....
Compila ......
As palavras, como brasas vivas, derreterão a neve a impedir as mãos de andar. Sim, mão tambem anda...porque quando o pé prende-se ao chão, a mão toma-lhe o oficio de esperançar...é. ESPERANÇAR: esperar e avançar.
Então, gritam uns dedinhos aos outros: Avanteeeeeeee...e embainhando a espada, põem-se a rabiscar as (des) venturas, (dis) sabores desta guerra. Bem sabeis que viver é guerrear com o inimigo que, disfarçado de um melindroso eu, flagela, se fraco o Eu estiver, a alma que lhe apetecer... É improvavel que este euzinho, tipo fura-bolo- desmanha-prazeres, saia incólume, pois o Eu, maior de todos, beneficamente, agirá em favor de si mesmo...
PAUSA DE NOVO
Aquieta,Olha,
Percebe: basta uma palavra para que surja a tua flor...
Espera - inspira - degusta : A palavra fogo aquece e a palavra amor consola... Diz em alto forte e bom som: Amor.
Deseja - acalma - expira - chama: verbo-carnedoamor-ama segue...em frente... a vida é uma reticência...