segunda-feira, 5 de abril de 2010

Desabafo I ...




Dia desses em minhas andanças literárias, deparei-me com a frase deste inigualável escritor, chamado Eduardo Galeano. Ei-la: " Somos o que fazemos, mas somos, principalmente o que fazemos para mudar aquilo que somos".
A frase, deveras impactante, encaixou-se perfeitamente em meu pormenor afetivo, e a bater-me a cara com luvas de pelica, despertou - me a alma.
E é assim...nossas ações sempre revelam a essência que nos motiva a agir. E, se essa essência é positiva e dinâmica, então vamos sempre querer alcançar nossas melhoras. Melhora de comportamento, linguajar, carater...a melhora da excelência de nossas melhoras.
E assim, cheguei a conclusão de que estou cansada de exigir pouco de mim e de voltar atrás, quando deveria decididamente prosseguir.
Se pensar no outro e no que pode ser melhor a ele, em alguma coisa vier a me prejudicar, então sinceramente não vale a pena investir em certos sacrifícios. Não é justo você se excluir por piedade de alguém, isto não é amor, é comiseração!
Quando percebo que o amor que tenho ao próximo, prejudica o proximo mais proximo de mim - eu mesma- então há algo errado nesse amor. Não posso beneficar alguém se isso significar prejudicar alguma parte de mim.
Chega de querer colocar "panos quentes" a fim de tentar amenizar alguma situação.
Não preciso agir de forma incorreta se o pensamento já o é. Afinal, o pensamento dá a luz à ação. Chega! São os principios que movem minhas atitudes e não o contrário. O sim deve ser sim e o não deve ser não. É redundante, mas é fato. O meio termo é causticante...Não tenho paciência para isso.

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PS: Tua visão abrange o que meu coração não alcança e teu amor dá vida ao que minha limitação tentou sufocar. Alguns dizem que Você não existe. Então, penso cá com meus botões: Se não existisses, trataria de te inventar!

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