Senta o teu corpo cansado aqui
Respira um pouco pra que possas continuar
Os pés precisam de força pra caminhar
Encosta tua cabeça em meus ombros e permita-me fazer-te um cafuné
Que em miúdo gesto revele o cuidado do meu amor por ti
Olha aqui, deixa eu te mostrar além do que estás a ver
Limites nao pedem licença pra existir
Virtudes esperam o tempo de florescer
Há preciosidades que valem pelo tempo de espera
O executar do que só a mente pensou
No recôndito de onde ficou
Há de rasgar o invólucro da alma
E raiar soberanamente na superfície em que a penumbra imperava
Nâo esta longe o sol que aquece o corpo gélido
Nâo é intransponível a montanha que divisa o espaço
Tudo é passível de contorno
E entre os enganos e acertos está a pedra de ouro significando
Tudo aquilo que valeu.
E o que ainda está por vir
é a força motriz desse existir
E o que esperas, do que for melhor,
vai ter de ser...pois a razão interna do que já existe
busca desesperadamente a razão suprema de ultrapassar-se
vida é isso: dinamus
movimento constante, progressivo, volátil, irrenunciável.
"Estatuto irrenunciável da condição humana", como bem diz o poeta.
By: Camila Gibbs e blá blá blá
Camila, há tempos venho lendo teu blog e me encanto cada vez mais com suas palavras. Abraço.
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