segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meu pensar...

E assim eu sigo: enquanto um pé avança o outro recua. Movimento dos contrários que permite o avanço.
A limitação não é o ancoradouro de minhas águas, mas as velas que me levarão além-mar, aquele lugar que chamastes imperiosamente de águas mais profundas....
É lá que as possibilidades se descortinam na impetuosidade das ondas, que movidas também pelo ímpeto dos ventos, lançam as velas para o 'avante da busca'.
O ponto de chegada que me mostra o lugar do encontro..encontro que se faz a dois: amante e amado, seguindo em passo duplos: dá-me amor, devolvo-te amor, dá-me ainda mais amor, dou-te meu sorriso, meu abraço, minhas mãos, minhas preces, meu olhar....dou-te a vida.
"Amor, ele disse. E surgiu uma rosa, como tão bem poetizou Drummond. Minha poesia se tanslitera em mãos calejadas e cresce, feito criança ladina,a brincar em terras de várzea...o chão que por mais duro que seja, não resiste ao poder da água, que ao inundá-lo, torna-o fecundo, independente do seu querer.
Amor, Ele disse, o o verbo se fez carne e anda por aqui, tentando me ensinar a amar do jeito certo.
Portadora de humanidade...todinha assim: humana demais

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