Realmente é verdade: aqueles que mais amamos são os que mais nos magoam. Talvez seja porque eles digam as verdades que por vezes ignoramos. Os que convivem conosco tem esse poder de, através da convivencia, enxergar o que nem sempre vemos com tanta clareza.
Bom, eu sempre tive essa preocupação de observar meus pensamentos que traduzem o meu comportamento. Mas é claro, nunca deixei que isso se tornasse uma obsessão a ponto do outro regrar a forma como vivo. Mas nem sempre eu tenho esse olhar de abrangência, a ponto de assimilar minhas incongruências. Talvez o outro, às vezes, ajude-me a enxergar o que minha percepção não alcança. Será que consigo estabelecer uma convergência entre o que eu e o outro sabe de mim?.
Um dia desses, Pe. Fábio de Melo disse: " Eu visto pelo outro nem sempre sou eu mesmo". Concordo com ele. Mas acredito que a convivência é uma forma que o outro tem de conhecer de maneira mais precisa e verdadeira o que eu sou. Apenas o partilhamento do cotidiano vai revelando em fragmentos ao outro a totalidade do que eu sou; assim como, apenas a introspecção vai revelando a mim mesmo o que o outro pensa mas não sabe de mim.
Confesso que encarar a si mesmo, o que chamam de auto-análise, para mim não é algo tão fácil e simples de se fazer. Digo isso porque tenho uma tendência ao exagero. Ou me vejo/compreendo demais ou de menos. Preciso de calma, de demora para me avaliar, para pesar o que o outro disse, seja sobre mim ou sobre qualquer situação da vida. Obviamente que tenho opiniões formadas sobre mim/vida, mas sempre gosto de ponderar um pouquinho sobre o que outro disse ou fez. Isso para mim é aprendizagem.
Mas como disse agora pouco, há momentos em que o outro revela a mim o que eu faço questão de ocultar. A verdade dói mesmo. Mas ela só dói quando dita por alguém que tem o direito de dizê-la. É preciso cuidado para não nos influenciarmos ou perdermos em achismos alheios e contrários ao nosso bem. A palavra tem o impacto proporcional ao tamanho da importancia que delegamos a outrem.
Não são todos que tem esse poder, apenas os que me amam podem falar alguma coisa a respeito de mim. E é por isso que, mesmo doendo ouvir "certas coisas" acerca de mim mesma, acolho as palavras daquele a quem por direito pode proferi-las e a quem logicamente eu estimo o suficiente a ponto de escutar.
Suas palavras são benditas, pois não suavizam meus defeitos. Tomo-las por travessia...são a ponte que me levarão a atingir a meta tão almejada: o amadurecimento.
Bom, eu sempre tive essa preocupação de observar meus pensamentos que traduzem o meu comportamento. Mas é claro, nunca deixei que isso se tornasse uma obsessão a ponto do outro regrar a forma como vivo. Mas nem sempre eu tenho esse olhar de abrangência, a ponto de assimilar minhas incongruências. Talvez o outro, às vezes, ajude-me a enxergar o que minha percepção não alcança. Será que consigo estabelecer uma convergência entre o que eu e o outro sabe de mim?.
Um dia desses, Pe. Fábio de Melo disse: " Eu visto pelo outro nem sempre sou eu mesmo". Concordo com ele. Mas acredito que a convivência é uma forma que o outro tem de conhecer de maneira mais precisa e verdadeira o que eu sou. Apenas o partilhamento do cotidiano vai revelando em fragmentos ao outro a totalidade do que eu sou; assim como, apenas a introspecção vai revelando a mim mesmo o que o outro pensa mas não sabe de mim.
Confesso que encarar a si mesmo, o que chamam de auto-análise, para mim não é algo tão fácil e simples de se fazer. Digo isso porque tenho uma tendência ao exagero. Ou me vejo/compreendo demais ou de menos. Preciso de calma, de demora para me avaliar, para pesar o que o outro disse, seja sobre mim ou sobre qualquer situação da vida. Obviamente que tenho opiniões formadas sobre mim/vida, mas sempre gosto de ponderar um pouquinho sobre o que outro disse ou fez. Isso para mim é aprendizagem.
Mas como disse agora pouco, há momentos em que o outro revela a mim o que eu faço questão de ocultar. A verdade dói mesmo. Mas ela só dói quando dita por alguém que tem o direito de dizê-la. É preciso cuidado para não nos influenciarmos ou perdermos em achismos alheios e contrários ao nosso bem. A palavra tem o impacto proporcional ao tamanho da importancia que delegamos a outrem.
Não são todos que tem esse poder, apenas os que me amam podem falar alguma coisa a respeito de mim. E é por isso que, mesmo doendo ouvir "certas coisas" acerca de mim mesma, acolho as palavras daquele a quem por direito pode proferi-las e a quem logicamente eu estimo o suficiente a ponto de escutar.
Suas palavras são benditas, pois não suavizam meus defeitos. Tomo-las por travessia...são a ponte que me levarão a atingir a meta tão almejada: o amadurecimento.
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